Serve o presente para protestar, se entretanto esta conexão não fôr abaixo, contra o péssimo serviço de internet oferecido pela Movicel. Ando a pagar religiosa e mudamente uma mensalidade de 50 dólares pela utilização, tantas vezes inútil, de um plástico em forma de cilindro-rectângulo a que chamam MoviNet, o qual, para além de gago, tem demonstrado ser mentiroso. Auto intitula-se High Speed mas há muito que descobri ter a velocidade de um cágado. Quantas vezes, regressado do trabalho, quero utilizá-lo para abrir um blog, por exemplo, dos meus ilustres followers e acabo por adormecer durante o loading. Ou quero escrever um post directamente neste blog e entretanto falha a conexão antes de o conseguir publicar. Ou sou proibido de me apresentar na parada diária com os meus porque o Windows Live Messenger falhou. Ou, finalmente, quero publicar uma música tirada do You Tube e tenho de esperar horas para a conseguir ouvir de princípio a fim. Meus Senhores, sei bem que a Movicel faz parte da operadora estatal Angola Telecom, a qual, pese a recente gestão chinesa, tem capitais maioritariamente nacionais e, como tal, estará prioritariamente ao serviço do povo angolano. Sem pretender, mero expatriado, ultrapassar a fila dos, certamente, milhões de utilizadores de internet que vivem nos musseques, não posso deixar de me insurgir quanto à baixíssima qualidade deste acesso. Mesmo que lhes reconheça a atenuante de que será tão desordenado, lento e confuso quanto qualquer outra espécie de trâfego em Luanda. Mas como, entretanto, a conexão foi-se mesmo abaixo, receio bem que este post nunca lhes chegue ao conhecimento. O que é uma pena. Até porque me haviam afiançado que estariam sempre comigo.
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Post aberto à Movicel
Serve o presente para protestar, se entretanto esta conexão não fôr abaixo, contra o péssimo serviço de internet oferecido pela Movicel. Ando a pagar religiosa e mudamente uma mensalidade de 50 dólares pela utilização, tantas vezes inútil, de um plástico em forma de cilindro-rectângulo a que chamam MoviNet, o qual, para além de gago, tem demonstrado ser mentiroso. Auto intitula-se High Speed mas há muito que descobri ter a velocidade de um cágado. Quantas vezes, regressado do trabalho, quero utilizá-lo para abrir um blog, por exemplo, dos meus ilustres followers e acabo por adormecer durante o loading. Ou quero escrever um post directamente neste blog e entretanto falha a conexão antes de o conseguir publicar. Ou sou proibido de me apresentar na parada diária com os meus porque o Windows Live Messenger falhou. Ou, finalmente, quero publicar uma música tirada do You Tube e tenho de esperar horas para a conseguir ouvir de princípio a fim. Meus Senhores, sei bem que a Movicel faz parte da operadora estatal Angola Telecom, a qual, pese a recente gestão chinesa, tem capitais maioritariamente nacionais e, como tal, estará prioritariamente ao serviço do povo angolano. Sem pretender, mero expatriado, ultrapassar a fila dos, certamente, milhões de utilizadores de internet que vivem nos musseques, não posso deixar de me insurgir quanto à baixíssima qualidade deste acesso. Mesmo que lhes reconheça a atenuante de que será tão desordenado, lento e confuso quanto qualquer outra espécie de trâfego em Luanda. Mas como, entretanto, a conexão foi-se mesmo abaixo, receio bem que este post nunca lhes chegue ao conhecimento. O que é uma pena. Até porque me haviam afiançado que estariam sempre comigo.
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
É já amanhã
domingo, 28 de dezembro de 2008
sábado, 27 de dezembro de 2008
Nasce uma estrela?
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
Natal de restos
Desejo, a todos os que aqui costumam ler-me, um Feliz Natal.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Gasoso espírito natalício
domingo, 21 de dezembro de 2008
Trânsito proibido
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Faça-se luz
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Pedagogia avaliada
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
domingo, 14 de dezembro de 2008
Em Roma... sê romano?
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Quilmes é o nome
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Speakers corner
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Conversas de homens
domingo, 7 de dezembro de 2008
Hoje há conquilhas, amanhã...
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
O nosso 1º afinal é 6º
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Vitorino | Queda do Império
Estranhamente, neste meu cosmopolitismo angolano, tem-me dado mais para ouvir música portuguesa durante os joggings matinais. Após recente fuga a Portugal, reforcei o alforje da sonoridade tuga com o grande Vitorino, certamente o mais barato músico português de sempre. O triplo «Tudo» custou-me na FNAC 9,95 euros, menos de vinte cêntimos por cada uma das cinquenta canções. Realidade pobretana quando comparada com o pimbalhão Tony Carreira, que acabo de ouvir no Telejornal da RTP Internacional ter ganho um disco de platina em apenas três dias. Os tugas preferirão «O homem que sou» à «Menina estás à janela», o que me tem deixado preocupado com o regresso. Por mim, creio que nunca alinharia num jogging na marginal com o Tony a miar-me nas orelhas. Para esgoto já bastarão os da baía de Luanda. E até acho que a bóina do Vitorino tem bem mais pinta que o manjerico do Carreira.