quarta-feira, 15 de julho de 2009

Tratar da saúde

Há cerca de um mês uma mulher de vinte anos acabaria por morrer às portas dos estúdios da televisão estatal depois de lhe ter sido negada assistência médica no principal hospital de Luanda. Agora, após inquérito de apuramento de responsabilidades, o ministro angolano da Saúde decidiu exonerar o conselho de administração desse hospital. Para além da rapidez na investigação, também a responsabilização pronta. E óbvia. Ocorrências impensáveis, por exemplo, se em Portugal. Chapeau.

2 comentários:

Reflexos disse...

Impensável em Portugal o quê? A mulher morrer à porta do hospital por falta de assistência... ou a rapidez da averiguação?

Roberto Ivens disse...

Reflexos,

Boa questão! Mas, neste caso, o «impensável» é (mais do que a consabida lentidão na investigação, quando não encobrimento) a responsabilização. Pronta ou a prazo, em questões de erros médicos, não seremos um primor...