Desde a última segunda-feira que este blogue anda entupido por uma dúvida. Será que a malária também pega aos computadores? A mim, bastou-me vegetar uma tripla sessão terapêutica de dez comprimidos diários e trocar o sábado de sol e mergulhos no Cabo Ledo pelo insoso estirar no sofá de sala, a ver rugby, ténis, ciclismo e tudo o mais que recusásse fazer a pedagogia da doença. Mas aqui o Asus, o computador de Taiwan que me tem acompanhado nesta aventura africana e que me serve de muleta no blogue, parece ter ficado bem mais afectado. Começou por deixar de ver e de me mostrar nas chamadas video lá para casa, a vingar-se das sucessivas greves da Movinet com um definitivo lay-off, a não reconhecer até as pen-drives com quem costuma dormir na mala em que os transporto e, durante toda a semana, a acrescentar mazelas várias até que, ontem, finalmente, entrou em coma. A única coisa que conseguia fazer, qual soldado apanhado pelo inimigo durante uma batalha, era mostrar o próprio nome no arranque. Ainda assim, apenas a preto e branco. Hoje, estranhamente, parece ter acordado do coma. Efeitos da estadia de Bento XVI em Luanda? Bruxaria? Pelo sim pelo não, prefiro não me meter nesta conversa.
domingo, 22 de março de 2009
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