sexta-feira, 22 de maio de 2009

A variante angolana

Um dos estudos pretensamente mais estimulantes nas escolas de gestão por esse mundo fora é o das variáveis que farão parte da «função empresarial», entendida, grosso modo, como as habilitações, mais ou menos inatas, que permitirão que um determinado indivíduo seja bem sucedido nos negócios. Habitualmente, nestas discussões, há um chorrilho de candidatas que saltam logo para a passerelle dos anfiteatros teóricos. Perspicácia, intuição, talento, criatividade, informação, formação, conhecimento, prático e teórico, especialização, racionalidade, know-how, know-what, dinamismo, proactividade, mentalidade, motivação, liberdade, competitividade, etc., etc. Curiosamente, tenho cada vez mais a percepção que, em Angola, nenhuma destas variáveis será, verdadeiramente, importante. Melhor ainda, que todas juntas não suplantarão a, solitária, variante angolana. Leia-se, a propósito, esta já velha sebenta.

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