domingo, 22 de fevereiro de 2009

New Label

Numa Europa cada vez mais taralhoca, onde as esquerdas clamam pela nacionalização de tudo o que mexa, incluindo o empreendedorismo, e as direitas voltam a entoar o consabido refrão do choque fiscal, ambos insensíveis ao entendimento de que tudo terá de ser diferente daqui para a frente, uma voz parece transportar o bom-senso que tem faltado. Creio ser o caso de Gordon Brown, o até há pouco pior prime minister da história recente do Reino Unido. Acalmada a voracidade dos media perante a falta de carisma que atribuiram ao sucessor de Blair, dependerá sobretudo dele e das decisões que vier a tomar sobre o sistema bancário do país, que se diz ainda mais falido que o da Islândia, a sobrevivência da Inglaterra. Nos tempos que correm, quer-se mais gestores do que políticos. No sentido de que haverá que, sobretudo, ter a convicção de procurar ver-se para além da espuma das sondagens.

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