quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

O inferno em África

Quando leio o que se passa no actual Zimbabué, que desde Dezembro imprime notas de 10 mil milhões, que equivalem a menos de 20 dólares americanos, para tentar enganar uma hiper-galopante inflação anual estimada em mais de três triliões por cento, que aquele caixão de notas não dá para comprar mais do que quinze carcaças de pão e que 90% dos cerca de 15 milhões de habitantes está desempregada, interrogo-me se, alguma vez, um país que houvesse sido colonizado por portugueses poderia transformar-se num inferno como este.

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