Em Economia, uma das mais clássicas e nem sempre compreendidas distinções é entre os conceitos de eficiência e eficácia. Os anglo-americanos, que têm tendência para incluir estas coisas numa espécie de dicionário do mundo dos negócios a que, muito antes ainda da entrada em vigor da globalização, já davam o nome de buzzwords, distinguem-nos entre «doing things right» e «doing right things». Dou comigo, em vésperas de fim-de-ano e no intervalo da minha iniciação à economia de Angola, a matutar nisto e a arriscar uma outra distinção. O que diferenciará a eficiência da eficácia é a gasosa. Sem que, com isto, pretenda pôr em causa, obviamente, Adam Smith e os três séculos de história da ciência económica.
domingo, 30 de dezembro de 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Se a "gasosa"
fosse sinónimo de eficácia, a riqueza nunca envergonhava;
e ter-se-ia transformado há muito, num meio eficaz de combate à pobreza extrema que nos devia envergonhar a todos !
Por mais rico e poderoso que um Homem seja,
ele nunca poderá sentir-se absolutamente feliz, sabendo
que em cada momento da sua euforia,
existe algures, uma criança a morrer, sem nunca ter sido vacinada, com o corpinho dilatado pela fome, coberto de pó e de moscas famintas!
A "eficácia" dessa "gasosa"
é tão só a "eficácia das sociedades corruptas",
aquelas em que os mais fortes se alimentam à custa dos mais fracos!
sem pinga de culpa! recebendo medalhas e sendo aclamados em público!
Feliz Ano de 2008! Caro R.Ivens! Porém, sem ilusões !
n.m.a.,
Obvimente, o postal pretende ser irónico...
Desejo-lhe, também, um excelente 2008. E com (boas) ilusões...
Enviar um comentário