Desde há cerca de duas semanas que me encontro inscrito na S. Silvestre de Luanda. Tanto quanto me apercebo, até aí ninguém se havia queixado do percurso mas, agora, certamente que depois de alguém ter difundido a minha participação na competição, já há quem considere haver necessidade de mudar o piso em várias artérias por onde a corrida irá passar. Ora venham lá convencer-me de que não haverá aqui mão de algum meu adversário repentinamente mais nervoso. Pois isto cheira-me a golpe de secretaria. Veja-se lá que até já estão a implicar com o ferro-velho dos carros abandonados nas bermas das ruas. Tornar o espaço mais fluido, dizem eles. Como se eu não percebesse que o que querem, verdadeiramente, é deixar o caminho livre para me obstarem a passagem com algum camião TIR e assim impedirem-me de chegar à vitória. Receio, medo, pavor mesmo, é o que revelam ter os meus adversários, nesta minha primeira participação em Luanda. Que será, por sinal, a minha primeira S. Silvestre. A bem dizer, também, a primeira prova de atletismo em que alguma vez entrei.
sábado, 27 de dezembro de 2008
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