quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

O meio

Indubitavelmente, o meio faz o homem. Também, o escritor. Talento e inventiva à parte, escreve-se mais e, quase sempre, melhor quando o meio apela. Foi assim na Europa berço-da-civilização-ocidental, antes, durante e depois das grandes matanças, na Rússia pré e post gulag, na América Latina, durante a longa noite dos generais, na sempre hiper-activa América farol-do-mundo e um pouco por cada canto do planeta onde os ratos não têm permissão para invadir bibliotecas e, de alguma forma, o meio se faz à escrita. Actualmente, por exemplo, Angola. Este meio, este povo, esta vida, outros povos, outras vidas, esta pressão dos contrastes. Tivera eu tempo e disponibilidade para me internar neste enredo e era menino para começar hoje mesmo a escrever um romance.

4 comentários:

-JÚLIA MOURA LOPES- disse...

acredito que sim e eu gostaria muito de o ler, porque seria um romance com R maiusculo!

Roberto Ivens disse...

Júlia,

Grato pela aposta...

Anónimo disse...

Subscrevo o 1ºcomentário.
Cumprimentos,

Maria Portuga

Roberto Ivens disse...

Maria Portuga,


Fico grato, também, pela aposta...