Já lá vai o tempo em que, quase sempre, os grandes empresários eram velhos, barrigudos, vestiam fraques coçados, usavam cartola, fumavam grandes charutos por debaixo dos bigodes espigados e divertiam-se a fazer no ar desenhos de cifrões com o fumo. Agora, os tempos são outros. Daí que uma jovem de 35 anos, licenciada em engenharia electrotécnica, reconhecidamente pouco dada a fumaças e, a avaliar pelas fotos, elegante, seja a mais importante empresária do mundo lusófono. É preciso ter galo. Ou, simplesmente, ter o pai a mandar na capoeira.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
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8 comentários:
Tirando o facto de trinta e três anos depois, a maioria dos angolanos continuar a passar fome, continuar a ser gerada com fome, a nascer com fome e a morrer pouco depois... com fome...
Kdd
Importa-se de verificar se a miúda está disponível? E se tenderá a gostar de um tipo como eu? É que, quando soube a notícia, fiquei imediatamente interessado :-)
capoeira dos ovos de ouro, pois!
e o povo que morra à fome...
até me custa pensar nisso, apetece gritar,gritar.
Orlando,
Há, por aqui, tendência para a institucionalização de certas coisas. E a fome parece ser, efectivamente, uma delas...
CR,
Tenho a declarar-lhe que, finalmente, conheci o tal gajo que conhece um gajo que conhece a «miúda» e que afiança que V. já chega tarde...
Júlia,
Concordará comigo que, after all, entoar o refrão d'«o povo que morra à fome» deixaria muitos barítonos, também europeus, sem voz...
RI:
Se eu fosse o gajo que conhece o gajo, não estaria assim tão certo do meu atraso. Sou facilmente reconhecido pela minha pontualidade. E mesmo que - hipótese académica - pudesse chegar atrasado, ainda assim não ficaria convencido.
De qualquer modo, agradecimentos pelo empenho e pela rápida resposta.
Cada vez mais, impõe-se a minha ida por essas bandas, para demonstrar que o futuro se constrói na diversidade, onde, de resto, quero ter uma palavra a dizer.
Com os melhores cumprimentos de um anónimo Paciente :-)
CR,
Como dizia o outro, que parece que já não diz, «Força, estou consigo». Até porque os angolanos, não apenas os anónimos, assumem-me, também, muito pacientes. Se passar por aqui, logo verificará que têm todo o tempo do mundo...
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